Ao lado da defesa de recursos orçamentários para a execução de projetos de construção de Escolas, Creches, CEUs e UPAs, já contratados, a direção da APEOP empenha-se no preparo e na articulação institucional de várias propostas de parceria com a prefeitura de São Paulo que objetivam a viabilização de obras e serviços relevantes para a melhoria da qualidade de vida da população. E que, ao mesmo tempo, ao serem concretizados serão instrumentos expressivos de geração de empregos.
Tal preparo envolve muitas empresas associadas. E essa articulação tem como principal interlocutor o secretário de Desestatização, Wilson Poit, desdobrando-se com os titulares e equipes técnicas das áreas de Educação, Transportes e Prefeituras Regionais.
As propostas em favor da interlocução político-administrativa mais adiantadas envolvem parcerias das construtoras com os seguintes objetivos, todos socialmente prioritários: Melhoria substancial e Conservação Permanente das Calçadas; ações similares na rede de Escolas municipais (incluindo a prestação de serviços de limpeza); uma virada qualitativa e quantitativa no programa de Corredores de Ônibus; e papel mais significativo das nossas associadas na gestão privatizada de Parques e Cemitérios da Capital paulista.
O presidente Luciano Amadio assinala que “as propostas em preparo e articulação apoiam-se em critérios de financiabilidade realistas por bancos públicos e privados, e bem praticáveis por nossas associadas, isoladamente ou através de consórcios. Como respostas à aguda e persistente crise de financiamento estatal”.
Ele acrescenta que “a proposta para um salto na Conservação e Manutenção das Calçadas está sendo bem recebida pelas secretarias de Desestatização e das Regionais”. No preparo desta o presidente do Conselho, Arlindo Moura, conta com o respaldo técnico do economista e professor da FGV, Gesner Oliveira.
Arlindo lembra que a proposta da APEOP com esse objetivo já fora apresentada em gestão anterior do governo municipal, agora retomada e aprimorada. “O problema que temos à frente – afirma – agrava-se a cada ano e tem que ser enfrentado para valer. Não basta a construção de calçadas em boas condições. Elas reclamam conservação permanente, de par com a dos passeios públicos”.
Por seu turno, o vice-presidente de Edificações, Reinaldo Kalil, informa que caminha bem a interlocução em torno das propostas para Manutenção dos Piscinões (para a qual a prefeitura já prepara o lançamento de uma MIP – Manifestação de Interesse Privado no empreendimento), e para a de Manutenção das Escolas. “Iniciativas – conclui Kalil – que mobilizam número expressivo de empresas associadas”.