POR JARBAS DE HOLANDA
Colunistas e editoriais, de diversos veículos, apontam e avaliam o mês de novembro, que de fato começa hoje, e o de dezembro também curto (pela limitação política da semana entre o Natal e o Ano Novo) como oportunidade que o Palácio do Planalto não pode perder para aprovar no Congresso as medidas fiscais indispensáveis à preservação das metas de despesa e receita orçamentárias em 2018 e, sobretudo, para a retomada e primeiros passos da reforma da Previdência. Cobrados intensamente pelo mercado e que se tornarão ainda mais difíceis com o adensamento do clima político-eleitoral no início do próximo ano. Abertura do artigo da colunista do Valor, Catherine Vieira, que chamou a atenção para tal “janela”: “Com as eleições ocupando a cena em 2018, é quase consenso entre os economistas do mercado que novembro será a janela crucial para que o governo retome a reforma do sistema previdenciário”. E seguem-se trechos do de Leandro Colon, da Folha, com o titulo: “Agenda pesada, tempo curto”: “Com a página virada da denúncia da PGR, Michel Temer entra hoje em contagem regressiva de 14 meses para o fim do mandato”. “A lista de pendências é enorme: MPs do ajuste fiscal, a reoneração da folha, a reforma da Previdência, a simplificação tributária…”. Enquanto o primeiro editorial do Estadão – “Sem tempo a perder” termina assim: “Sem escolha, no entanto, o Executivo terá de se empenhar ainda mais na pregação da urgência das mudanças”.