São Paulo, 23/09/2016 – A construção civil perdeu 22,1 mil empregos com carteira assinada no mês de agosto, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com esse resultado, divulgado pelo Ministério do Trabalho, o setor já cortou 164,6 mil empregos no ano e 409,2 mil em 12 meses.
A região Sudeste foi a que sofreu mais perdas, com destruição líquida de 13,8 mil empregos. Somente o Centro-Oeste apresentou resultado positivo, com saldo positivo de 539 empregos. Norte (-3,96 mil), Nordeste (- 3,51 mil) e Sul (- 1,33 mil), acompanharam o desempenho negativo do país.
Entre os setores analisados pelo Caged, é exatamente a construção civil, com a perda dos 22,1 mil empregos, que apresenta pior resultado. Outros também tiveram redução de empregos, como agropecuária (-15,4 mil), serviços (-3,0 mil), serviços industriais de utilidade pública (- 488), administração pública (- 450). Extrativa mineral apresentou resultado positivo (+ 366), comércio (+ 888) e indústria de transformação (+ 6,2 mil).
No total, o Brasil perdeu 33,9 mil empregos de carteira assinada em todos os setores em agosto.
A GO Associados fez leve revisão da projeção de saldo líquido do Caged na construção civil, para – 210 mil neste ano. Para todos os setores, a previsão neste ano é de corte de 1,25 milhão de empregos. Já para 2017, espera-se pequena recuperação, com 420 mil vagas positivas.
David Abreu – david.abreu@goassociados.com.br