Congresso sob dupla pressão – da pauta de reformas e para defender-se da Lava-Jato

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POR JARBAS DE HOLANDA

Mesmo sob fortes críticas, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, reassumiu ontem o cargo, retomando a articulação central do Palácio do Planalto para o avanço de sua pauta reformista no Legislativo. Como o do projeto de regulamentação do trabalho terceirizado, enfrentando resistências de sindicalistas. E como o da decisiva reforma da Previdência, precisando ser aprovada nas duas Casas do Congresso até o início do segundo semestre. Pois depois disso poderá ser inviabilizada pela predominância antecipada de lógica eleitoral ligada as disputas presidencial e estaduais em 2018.

Mas a prioridade  das reformas – do Executivo e das mesas e lideranças da base governista na Câmara e no Senado – está tendo que ser dividida com a da busca de respostas institucionais – por praticamente todos os partidos – às ameaças aos mandatos de muitos parlamentares (de cassação e outras punições), resultantes das investigações da operação Lava-Jato, e paralelas. Entre tais respostas inclui-se a de definição de novas regras de financiamento de campanhas, que precisa ser feita por inteiro até o final de setembro, um ano antes do pleito presidencial de 2018.

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