Construção civil fecha 27,6 mil postos formais de trabalho em setembro, aponta Caged

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São Paulo, 26/10/2016 – O setor da construção civil foi o que perdeu mais
empregos em setembro, com fechamento de 27.591 postos formais de trabalho,
segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho. O resultado, para o setor, veio pior que o de agosto
de -22.113 postos. No entanto, observa-se uma ligeira melhora na comparação
com setembro do ano passado de -28.221 vagas.

Na parcial dos nove primeiros meses deste ano, as demissões superaram as
contratações da construção civil em 191.862 vagas formais.
Os segmentos do setor que sofreram as quedas mais expressivas foram:
Construção de Edifícios (-9.681 postos); Montagem de Instalações Industriais
(-3.031); Serviços Especializados para Construção (-2.981); Construção de
Rodovias e Ferrovias (-2.093); Obras de Acabamentos (-2.049); e Construção
de Obras de Artes Espaciais (-1.164 postos).

De acordo com Caged, para todos os setores da economia, a redução foi da
ordem de 39.282 postos de trabalho, equivalente à variação negativa de 0,10%
em relação ao estoque do mês anterior. No recorte geográfico, a queda no
estoque de emprego ocorreu nas regiões Sudeste com -63.521 vagas formais,
Centro-Oeste (-5.374) e Norte (-1.042). Já as regiões Nordeste e Sul
obtiveram saldos positivos, com +29.520 e +1.135 vagas respectivamente.

Segundo o Ministério do Trabalho, setembro foi o décimo oitavo mês seguido
de fechamento de vagas formais. O governo informou também que, nos últimos
12 meses até setembro, foi registrada a demissão de 1.599.733 trabalhadores
com carteira assinada.

A expectativa da GO Associados é que o Caged continue mostrando resultados
negativos até o fim do ano. Para outubro, a projeção é demissão líquida de
92,8 mil vagas. E 2016 deve encerrar o ano com um saldo líquido negativo de
-1,3 milhão. Para 2017, espera-se pequena recuperação, de 420 mil vagas
positivas.

David Abreu – david.abreu@goassociados.com.br

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