Para crescer mais: infraestrutura
São Paulo, 16/02/2017 – A combinação de inflação e taxa de juros em queda está influenciando positivamente a atitude de empresários e consumidores, como sugerem índices de confiança recém-divulgados. Esta é a opinião do economista chefe do Itaú-Unibanco, Mario Mesquita. Em artigo para o jornal Valor Econômico, Mesquita afirma que, apesar da projeção dos economistas do Itaú Unibanco, de crescimento de 1% este ano, a baixa taxa de investimento da economia impede que a economia brasileira tenha melhor desempenho no médio prazo.
Segundo o economista, nos últimos dez anos, o Brasil teve uma taxa de investimento média de 19,4% do PIB, frente aos 22,5% na média dos outros países da região e 31,3% nos mercados emergentes. Mesquita diz que a atual governo aponta a infraestrutura como área mais promissora para alavancar o crescimento de curto e médio prazo da economia, com a vantagem de possuir a atitude menos preconceituosa ante o setor privado.
Mesquita aponta a proteção cambial como um problema relevante do setor. Ele afirma que indexar as tarifas ou pedágio, de forma adequadamente suavizada, por meio de médias móveis longas, à taxa de câmbio, é uma saída adequada.
Outro problema citado pelo economista é o impacto das investigações da Lava Jato. Mesquita diz que será necessário trabalhar para trazer novos atores para o setor, mas que se beneficiem do capital humano, os engenheiros e técnicos, que existem nas empresas antigas. “Sem enfrentar esses problemas, mesmo que a questão do financiamento seja equacionada, nosso setor de infraestrutura corre o risco de, apesar de enorme demanda não atendida, ficar parado no tempo”, afirma.
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Artigo – Valor Econômico
Doria prevê fundo para usar dinheiro das privatizações em novas obras
O plano de desestatização do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), prevê que o dinheiro arrecadado deverá obrigatoriamente ser utilizado em novas obras, segundo matéria publicada no jornal A Folha de S. Paulo.
Os recursos obtidos com as concessões e privatizações não serão alocados no caixa comum da prefeitura para evitar que sejam utilizados no custeio da máquina, eles irão para um fundo de investimentos, a ser instituído com o objetivo de viabilizar projetos nas cinco áreas consideradas pelo prefeito como estratégicas: saúde, educação, mobilidade urbana, moradia e segurança.
Segundo a Folha, Doria quer, com isso, ao final do processo, poder dizer exatamente o que foi feito com a verba arrecadada. Algo na linha “tínhamos um estádio do Pacaembu, agora temos X creches e X hospitais.
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David Abreu – david.abreu@goassociados.com.br