Saneamento avança a passos lentos no país
São Paulo 10/01/2017 – Apesar do recuo dos investimentos em saneamento básico, o país passou a contar com coleta de esgoto em mais da metade dos municípios atendidos com água, apenas em 2015, segundo a matéria publicada no jornal O Globo.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), produzidos pelo Ministério das Cidades e compilados pela consultoria GO Associados, o percentual passou de 49,8% em 2014 para 50,3% em 2015. Ao mesmo tempo, houve queda real de 9% dos investimentos em saneamento no período: caíram de R$ 13,9 bilhões em 2014 para R$ 12,7 bilhões no ano seguinte, considerando preços de dezembro de 2015.
No caso do esgoto tratado (que mede a relação com a água consumida), a taxa subiu de 40,8% em 2014 para 42,7% em 2015. Já o atendimento de água subiu de 83% em 2014 para 83,3% em 2015.
“Os dados são obscenos, claramente é preciso um salto para o saneamento básico. O desempenho é muito insatisfatório. Nesse ritmo, a gente só atinge a universalização em 2054”, afirma Gesner Oliveira, sócio da GO Associados e ex-presidente da Sabesp.
Segundo o jornal, os números são preliminares, o Ministério das Cidades ainda vai divulgar seu relatório final sobre os dados do SNIS.
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Gasto maior do governo inibe atuação da iniciativa privada, sugere estudo
Quando o governo aumenta seus gastos para estimular tanto o ciclo financeiro quanto o de negócios, ele afasta o investimento privado, o que provoca uma redução no mercado de crédito, segundo o estudo feito por especialistas do Banco Central.
De acordo com a matéria publicada no Valor Econômico, a sugestão de que o gasto público pode reduzir o investimento privado é parte da conclusão do estudo, cujo tema principal é investigar as combinações ótimas de políticas monetária, fiscal e macroprudenciais que podem responder ao ciclo de negócios e financeiro.
Os especialistas partem da experiência realizada pelo governo federal no período pós-crise internacional de usar a política fiscal como forma de conter uma contração do ciclo de crédito. O que é tido como uma resposta ótima é a combinação de políticas que gerem a menor volatilidade do PIB, inflação, taxa básica de juros e estoque total de crédito.
Segundo a matéria, outro ponto destacado pelo trabalho, que utilizou dados de 1999 até o fim de 2013, é a necessidade de se identificar corretamente a fonte do choque que se quer combater para se calibrar devidamente a direção e a intensidade das respostas.
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O estudo “Macroprudential Policy Transmission and Interaction with Fiscal and Monetary Policy in an Emerging Economy: a DSGE Model for Brazil” está disponível no site do BC e não necessariamente reflete a opinião da autoridade monetária sobre o tema.
David Abreu – david.abreu@goassociados.com.br