Escândalo domina reunião de construtores
São Paulo, 23/05/2017 – No encontro anual da Federação Interamericana da Indústria de Construção (FIIC), que ocorre desde ontem em Brasília, boa parte das discussões foram em torno do escândalo da Odebrecht e o avanço de empreiteiras chinesas em obras de infraestrutura na América Latina, segundo matéria publicada no jornal Valor Econômico.
Com representantes de 18 países e em meio ao terremoto envolvendo a situação política do presidente Michel Temer, sobram elogios à operação Lava-Jato e aos seus desdobramentos. “Há duas maneiras de enxergar todo esse processo. Uma é lamentando como as coisas estão ruins. Outra é reconhecendo que tem sido rompido um círculo de impunidade quase absoluta”, diz o mexicano Ricardo Platt, presidente da FIIC.
Todos presentes no evento concordam em que um risco a ser observado é o avanço mais rápido dos chineses em projetos de infraestrutura na América Latina. De acordo com a matéria, construtoras da China já vêm ganhando espaço em obras como portos no Chile, o estádio de futebol mais moderno da Costa Rica e um conjunto de usinas hidrelétricas no Equador.
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PSDB decide dar sequência à tramitação da trabalhista
Relator da reforma trabalhista em duas de três comissões no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) manteve para hoje a leitura de seu relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Dessa forma, o senador muda a posição que havia adotado tão logo estourou a crise desencadeada pela delação da JBS, quando havia dito ser favorável à suspensão da tramitação da reforma enquanto não houvesse uma solução para o impasse em que foi colocado o governo Michel Temer, segundo matéria publicada no jornal Valor Econômico.
Segundo fontes do partido, que estiveram reunidas durante todo o fim de semana, a mudança nos planos de Ferraço reflete a percepção, dentro do PSDB, de que Temer dificilmente conseguirá reverter o quadro atual. Ou se verá obrigado a renunciar, ou permanecerá em condições precárias, sem força para emplacar mudanças. Nos dois cenários, os tucanos não querem se ver arrastados para dentro da crise. O PSDB resolveu firmar pé na reforma trabalhista como forma de “desafogar” e mostrar trabalho diante da crise generalizada.
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Empresários defendem continuidade das reformas, apesar de impasse político
Os dirigentes de importantes entidades empresariais assistem apreensivos às turbulências políticas em que o país mergulhou depois das delações do empresário Joesley Batista, da JBS, e não arriscam apontar um desfecho para a crise atual. No entanto há um consenso de que, independentemente da solução do impasse político atual, é fundamental que a equipe comandada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o programa econômico que vem sendo implementado sejam mantidos, segundo matéria publicada no jornal O Globo.
“Existe uma confiança (no meio empresarial) muito grande na manutenção da política econômica. Isso é muito importante para o processo de travessia” diz Antonio Carlos Pipponzi, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV).
Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), confirma que a maior preocupação do setor também é com o destino das reformas, que em sua visão “ficam prejudicadas”. Mais que as reformas, a possibilidade de a redução dos juros agora ganha um ritmo mais gradual é o que mais preocupa o setor de construção.
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