Fim do imposto sindical. Outro item importante da pauta reformista

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POR JARBAS DE HOLANDA

Manchete de hoje da Folha de S. Paulo – “Relator de reforma prevê fim de imposto sindical no país” –, combinada as que se sucedem relativas a PEC da Previdência, evidencia a recolocação na agenda política e institucional de relevantes e concretas mudanças modernizadoras do país. Deixadas de lado desde a guinada populista ocorrida na segunda metade do primeiro governo Lula e abandonadas por inteiro a partir da eleição de Dilma Rousseff em 2010 e nos anos seguintes. Com o desmonte e o desperdício dos ganhos passageiros da “bolha de commodities”. Até a troca dela por Michel Temer.

Se a reforma da Previdência é decisiva para o crescente déficit dos sistemas de pensões e aposentadorias e para o enfrentamento do descalabro fiscal produzido pelos governos lulopetistas, o fim do imposto sindical obrigatório, um ingrediente significativo das mudanças das relações capital/trabalho, propiciará a economia de vultosos recursos públicos e de praticamente todos os assalariados, que são desviados para o custeio de gigantesca máquina de sindicatos patronais e de trabalhadores, na qual se destacam confederações e centrais sindicais que nos governos lulopetistas passaram a contar com verbas estatais ainda maiores e sem controle fiscal.

Subtítulo da reportagem (sobre proposta do relator da matéria na Câmara, deputado Rogério Marinho, do PSDB): “Texto propõe alteração em mais de cem artigos da CLT e garantias a terceirizados”.

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