Geraldo Alckmin. PSDB se recompõe para liderar polo centrista em 2018

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POR JARBAS DE HOLANDA

A convergência das principais alas do PSDB em torno do governador paulista para a presidência do partido teve dois objetivos básicos: reunificá-lo e dar-lhe condições de encabeçar uma aliança das forças centristas na disputa presidencial à vista. Aliança dependente, antes de tudo, do apoio do PMDB a um tucano (o próprio Alckmin), e envolvendo agora um respaldo formal e efetivo da bancada do PSDB na Câmara à nova proposta de reforma da Previdência. A repercussão do acordo partidário foi ampliada pela simultânea desistência de possível candidatura por parte de Luciano Huck – o outsider que substituiu o prefeito João Dória como alternativa de liderança social a candidatos das cúpulas políticas, bem como à ameaça (para o conjunto do mercado) representada nas pesquisas eleitorais pela polarização Lula-Bolsonaro.

Obstáculos, internos e externos, que Alckmin ainda terá pela frente para se consolidar como a principal liderança centrista e reformista serão bem reduzidos por um crescimento significativo que obtenha em próximas pesquisas, ou persistirão se elas seguirem situando-o com preferência social abaixo dos dois dígitos.

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