São Paulo, 28/03/2017 – Em meio à dificuldade em chegar a um entendimento em torno dos aumentos de tributos, o governo decidiu adiar o anúncio do corte de gastos para amanhã ou quinta-feira, a data-limite da lei. Até ontem (27), o governo só havia conseguido considerar como garantido um ganho de receitas de cerca de R$ 10 bilhões, dos R$ 58,2 bilhões de rombo a ser coberto para viabilizar a meta fiscal, segundo matéria publicada no jornal Valor Econômico.
Além da dificuldade de definir o aumento de impostos, alternativa que não é do agrado do presidente Michel Temer, outra razão para o adiamento do corte é que há dúvidas jurídicas pendentes sobre algumas questões, como a devolução de duas hidrelétricas da Cemig. De acordo com o valor, a inclusão delas na conta de receitas depende de resposta da AGU, pois estão em discussão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo o Valor, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles descartou o aumento do IOF sobre câmbio e em parte do crédito. No entanto, o ministro ainda pode convencer Temer a elevar por decreto outros tributos, como Cide e PIS/Cofins sobre combustíveis, cujo inconveniente inflacionário está sendo levado em conta, e o IPI.
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