Previdência dependerá do fechamento de questão na Câmara por mais partidos

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POR JARBAS DE HOLANDA

Quase por consenso eleito novo dirigente máximo do PSDB e aclamado como candidato já praticamente certo para a disputa do comando do Palácio do Planalto em 2018, Geraldo Alckmin encerrou a convenção nacional dos tucanos (no final da semana passada) proclamando enfático apoio à aprovação da proposta governista de mudança na Previdência, por sua própria dimensão reformista e como ingrediente importante do preparo de aliança com o PMDB em torno de seu nome para essa disputa. Postura adotada também por outras lideranças do partido. Mas a imprensa de hoje mostra que persistem entre os próprios parlamentares tucanos resistências a tal aprovação – a partir do combate por alguns deles ao fechamento de questão partidária favorável a isso para a bancada da Câmara dos Deputados.

Fechamento esse, pelo PSDB (além do já adotado pelas bancadas do PMDB, do PTB e do PPS) considerado relevante para que seja aplicado também pelos partidos do chamado Centrão – PSD, PP e PR – fator essencial para o enfrentamento das fortes resistências corporativas, articuladas com as do populismo oposicionista. A continuidade da incerteza sobre a garantia do respaldo de no mínimo 308 votos de deputados na votação da matéria, que segue prevista para antes do Natal, explica a estagnação hoje pela manhã do Ibovespa abaixo dos 73 mil pontos.

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