Recessão e crise fiscal reduzem repasses do BNDES e da Caixa para saneamento básico

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São Paulo, 20/03/2017 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa tiveram um ano de 2016 bastante ruim em investimentos públicos e privados em saneamento básico no país, por causa da recessão, da crise fiscal de Estados e municípios e de problemas técnicos de projetos e até devido à Operação Lava-Jato, segundo matéria publicada no jornal Valor Econômico.

Os desembolsos do BNDES para projetos relacionados a abastecimento e tratamento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos registraram retração de 22% no ano passado. Na comparação com 2015, houve queda de R$ 1,223 bilhão para R$ 952,1 milhões. O recuo na liberação de recursos para o segmento foi ainda mais forte na passagem de 2014 para 2015, de 43%.

Na Caixa, que é o maior agente financiador do saneamento básico do Brasil por repassar recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para obras e projetos do setor, a baixa anual dos desembolsos foi de 23,5% em 2016, quando atingiu R$ 2,473 bilhões ante R$ 3,237 bilhões liberados em financiamentos de 2015.

Na opinião de especialistas em saneamento básico ouvidos pelo Valor, o desempenho ruim dos bancos federais no ano passado está relacionado com o prolongamento da fraca atividade econômica, problemas fiscais de Estados e municípios e até a operação Lava-Jato.

Para ler a matéria completa, clique no link abaixo:

Matéria – Valor Econômico

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