As entidades empresariais reunidas no Movimento Reformar para Mudar discutiram – em café da manhã realizado ontem – o preparo de várias ações voltadas centralmente para terem influência significativa em deliberações do Congresso Nacional sobre a reforma da Previdência, na chegada da PEC que a institui ao plenário da Câmara prevista para setembro.
Com uma mobilização tão ou mais intensa do que a promovida pelo Movimento em favor do projeto de Terceirização e da reforma Trabalhista.
Tais novas ações vão envolver o debate político e técnico da reforma mais relevante para o país em eventos das entidades; o encaminhamento aos parlamentares federais de todos os estados de manifesto com veementes defesa e pedido da aprovação delas; entrevistas articuladas na mídia das lideranças do setor; exibição de outdoors nos aeroportos das capitais dos estados e de Brasília; e presença de expressiva representação empresarial nas duas Casas do Congresso para diálogos com as lideranças partidárias e grande número de deputados e senadores.
O encontro foi aberto pelo vice-presidente adjunto da APEOP, Carlos Zveibil Neto (substituindo o presidente Luciano Amadio, em viagem) e os debates coordenados pelo presidente do Secovi, Flavio Amary. A mesa foi composta também pelo presidente da COP/CBIC e diretor-executivo da APEOP, Carlos Eduardo L. Jorge, pelo presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz, e por Basílio Jafet, do Secovi.
No manifesto a ser elaborado, refletindo avaliações e propostas consensuais dos presidentes e dirigentes das entidades participantes da reunião, a reforma da Previdência será tratada como resposta indispensável e premente aos efeitos econômicos e sociais da dramática crise fiscal do Brasil. E entre cujos critérios e objetivos terão destaque a unificação dos sistemas de aposentadorias e pensões, com o fim dos privilégios da elite do serviço público, bem como o desmonte do ineficiente e custoso gigantismo estatal.
Entidades (além da APEOP) presentes a este encontro (com seus presidentes e dirigentes intervindo nos debates e na definição das ações a serem desencadeadas): AABIC, ABECIP, ABRASCE, ABRAINC, ACSP, ADIT, ADVB, AELO, ASBE, BRASINFRA, CBIC, COFECI, DECONCIC/FIESP, FIABCI, FIESP, IE, SECOVI, SINAENCO, SINDUSCON-SP, SINICESP, SOBRATEMA.