Após um 2017 dominado por fortes restrições de um orçamento deficitário recebido da administração anterior, a prefeitura de São Paulo terá condições no próximo ano – com recursos próprios, repasses dos governo federal e estadual e através de parcerias com a iniciativa privada – de retomar boa parte dos contratos não iniciados ou interrompidos e de por em prática novas obras, também prioritárias, da infraestrutura da cidade e para a melhoria dos serviços públicos.
Entre as que deverão ser retomadas e as novas, destacando-se as de piscinões e de dragagens de córregos, as do programa Asfalto Novo e de tapa-buracos e as de construção de creches. De par com obras e serviços a serem viabilizadas por parcerias para gestão de mercados, parques e cemitérios, para reforma de pontes das Marginais, para conversão de terminais de ônibus em polos comerciais. Parcerias que poderão incluir a adoção de uma das propostas da direção da APEOP: a de “um salto na conservação e manutenção das calçadas paulistanas”.
As perspectivas desse “ano bem melhor”, à frente, para realizações do prefeito João Dória e para as atividades das construtoras de obras públicas, foram o tema da exposição do sec. Cláudio Carvalho, das Prefeituras Regionais, anteontem em reunião plenária da APEOP.
Exposição iniciada com agradecimento dele ao apoio das associadas da entidade à instalação dos CTAs – Centros Temporários de Acolhimento de moradores de rua; que incluiu informações sobre preparo de mudanças simplificadoras do sistema municipal (extremamente burocrático) de controle e fiscalização de obras; e desdobrada pela abordagem de várias ações, em parte já em curso e outras previstas, do programa de Zeladoria – por ele coordenado –, dentre as quais deteve-se nas relacionadas aos serviços de varrição e limpeza e aos desafios da promoção organizada de “570 desfiles” no próximo Carnaval.
Parceria com “bom gestor” – Trechos da saudação do presidente Luciano Amadio ao expositor:
“Não só pela sua origem no setor privado, mas sobretudo pela sua dinâmica empreendedora, Cláudio foi designado pelo prefeito João Dória para ficar à frente dos importantes e variados serviços e obras que compõem a chamada Zeladoria da cidade de São Paulo. Um desafio que é claro exige “jogo de cintura” política (no trato com o legislativo municipal), mas principalmente exige boa intermediação entre os anseios e necessidades dos cidadãos e a adequada estruturação de programas – que em boa medida são e serão executados por nossas empresas. E é como uma entidade parceira para viabilização desses programas que o recebemos aqui hoje. O período é de escassez de recursos públicos em todas as esferas de governo. Até por isso, temos que ser parceiros e criativos.
A APEOP tem protagonismo no estudo e na apresentação de projetos à Prefeitura de São Paulo. Desde a melhoria das Calçadas até a manutenção dos piscinões, eles vêm sendo estudadas pelas nossas empresas. Vamos ouvi-lo com atenção, Cláudio, para identificarmos suas metas e sabermos qual a forma mais adequada de contribuirmos para o sucesso delas.”
Confea, Crea, Mútua
Eleições na sexta dia 15
A plenária de anteontem recebeu também outros convidados: os candidatos a dirigentes dos Conselhos Federal e Regional de Engenharia e Agronomia e da Mútua, paulista, no pleito que se realizará na próxima semana. Com exposições (sobre suas metas de atuação) feitas pelos candidatos a presidente do Confea, Joel Kruger, e do Crea/SP, José Eduardo de Paula Alonso, e a diretores da Mútua, Pedro Katayama e Aldo Rosseto. Eles estavam acompanhados por outras lideranças dessas instituições representativas dos profissionais das três áreas. Entre as quais Francisco Kurimori e André de Fázio.