Um salto na gestão das construtoras nas obras públicas e nas concessões

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O diretor técnico Raimundo Godoy, do Instituto Áquila – especializado em soluções de gestão empresarial, com expressiva e crescente atuação no Brasil e no exterior – expôs e debateu, anteontem na APEOP, um “Programa de Excelência de Gestão” focado especialmente no preparo dessas empresas diante dos problemas e dos desafios novos, pós-crise, dos investimentos na infraestrutura. O expositor estava acompanhado do presidente do Instituto, Rodrigo Godoy, e do sócio sênior, Henrique Massa.

O workshop foi aberto pelo diretor executivo da APEOP, Carlos Eduardo Lima Jorge. Que já havia antecipado para os associadas da entidade o roteiro da exposição: a importância da Gestão nas empresas do setor; soluções aplicadas (apresentação de cases) e resultados obtidos; e fatores críticos para uma parceria de sucesso.

Custos. Qualidade Total. Inovação – Para o expositor Raimundo Godoy, vivemos hoje no Brasil um “momento de reflexão”. Ainda sob os efeitos da aguda crise recessiva dos últimos anos, mas já na perspectiva de uma retomada de crescimento com papel importante dos investimentos na infraestrutura, na logística e nos serviços, sobretudo por meio de investimentos privados e também das três esferas governamentais com a progressiva superação do descontrole das contas públicas. Crise na qual “algumas empresas melhoram, outras saem do mesmo jeito” e uma terceira parcela “não consegue escapar”.

Seguem-se duas ferramentas essenciais cujo uso distingue as empresas do primeiro grupo: Qualidade Total – entrega do melhor produto e prestação do melhor serviço; e Vantagem Competitiva – controle de custos e despesas, fluxo de caixa nos próximos anos e aumento de produtividade, combinado com forte processo de Inovação gerencial (com cópia e transferência de melhores práticas, na economia cada vez mais globalizada). Pois, “os Inovadores conseguem melhor desempenho nos seus indicadores em até 10 vezes”.

Eis as “soluções” apontadas para um salto de governança nas empresas de obras públicas e de concessões: “alinhamento de metas, controle de todos os custos e despesas, gestão de receita, excelência comercial, gestão de processos (em fábrica virtual), excelência operacional, gestão de cada projeto, formação de gestores; gestão integrada de educação; gestão profissional das empresas”.
Comparação entre os resultados da aplicação do Orçamento Tradicional e do OBZ – Orçamento de Base Zero: os benefícios gerados pelo segundo eliminam desperdícios e despesas incrementais, aumentam a competitividade do negócio e ampliam o retorno sobre o capital investido.

Um dos cases indicativos desses benefícios em obras ou empreendimentos desenvolvidos com a participação do Instituto Áquila – detalhado em exposição complementar do sócio sênior do grupo, Henrique Massa, mostrou redução de 30% do custo total. Com “queda de desperdícios e revisão do processo sem alterar o nível de serviço, bem como com ajustes e acompanhamento do Orçamento”

Benefícios também obtidos em outros projetos cujos consórcios responsáveis o Instituto passou a integrar. Entre os quais os de construção e gestão de aeroportos, rodovias, metrô, VLT e terminais de certames.

Um dos gráficos exibidos na exposição do diretor técnico do Instituto Áquila:

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